Aceitei a minha missão de ser o pilar que promove o bem estar na minha família. Sei que isso pode virar um movimento que vai gerar uma relação de dependência, o que me incomodava há algum tempo, e por isso demorei para assumir esse papel. Essa situação da minha mãe com câncer, do meu pai se separando, da minha irmã que perdeu o emprego essa semana e do meu irmão que não consegue assimilar todas as responsabilidades que ele assumiu, ligou o alerta da minha importância nisso tudo. Eu tenho passado por muito desde o ano passado e as coisas não tem sido fáceis com toda a certeza. A minha diferença para eles é que eu tenho um otimismo incurável. Uma energia que me tira de qualquer buraco e sempre me ajudou em todas as minhas conquistas. Todas as vezes que não estive bem foi porque não direcionei corretamente essa energia e me perdi no meio dela.
Dessa vez, nesse momento, vou direcionar minha energia para algo que sempre valorizei mas nunca gastei muita: minha família.
Não faço isso para massagear meu ego e me achar foda – pq no discurso pareço só uma pessoa que se acha forte e quer ostentar isso. Faço isso pq quero ver cada um deles satisfeitos com sua versão. Quero que estejam vivendo na sua melhor versão no presente, como eu sinto que estou vivendo a minha, e quero que tenham consciência disso.
Minha mãe é a que está mais perto disso. Ela tem me surpreendido com o otimismo e a alegria, mesmo sendo uma sedentária preguiçosa assumida. Ela tem se desafiado e tentado coisas diferentes e eu a admiro por isso.
Os outros tem patinado um pouco, mas tenho fé que vou conseguir ajuda-los a se encontrar.
Sempre fui um homem muito convicto. Já errei por isso e já acertei por isso. Com o tempo, minhas escolhas tem me presenteado com boas lições que tenho sido capaz de compreender e aplicar para ser um homem melhor, alinhado com meus valores. É com essa mesma convicção e coragem que quero iluminar a vida daqueles que amo, e tenho certeza que vou conseguir.