Como não postei nada desde terça, me sinto na obrigação de fazer um post bom e ao mesmo tempo estou preferindo não fazer. Aconteceram tantas coisas na quarta e hoje (quinta) que fica dificil condensar tudo em um post.
Falando de quarta, que foi um dia ocupado no AC Camargo acompanhando a minha mãe. Continuamos sendo a melhor companhia um do outro. Na ida ela foi xingando os ônibus articulado – ela os odeia com força – e fomos falando de coisas da vida. Chegando no AC, ela passou com o médico 11:15, e 11:25 já estávamos sem ter absolutamente nada para fazer. Mas com a gente é diferente e foi oportunidade de batermos mais papo ainda. Aproveitamos para conhecer o restaurante do AC que tem uma comida ótima e uma bela vista para os albergues da liberdade. Ficamos na salinha e dei o presente que a Amanda mandou para ela – um gatinho da sorte (招き猫). Ela amou, trouxe uma energia boa que deixou ela mais feliz. Eu fiz uma entrevista (mais uma) com o pessoal do Sams Club mas não estou muito animado para a proposta pq é CLT. Ficamos das 11 ás 18 no AC e daí aconteceu um milagre: Zero trânsito entre o AC e a Zona norte! Um milagre de Deus.
Deixei minha mãe em casa e a sensação de dever cumprido – além do cansaço.
Hoje, o dia começou cedo com o treino na praça. Como não foi ninguém, aproveitamos para treinar porradaria e para variar apanhei muito. Sentamos e fizemos as nossas reflexões e observações da vida como sempre. Tenho uma gratidão e um amor eterno pelo Sifu Agnaldo. É um grande homem, com um grande coração mesmo sendo meio chucro.
Fiz uma entrevista com o pessoal de uma empresa nos EUA que estou animado (foi a segunda de duas e agora ou vai ou já elvis). Eu acredito q tenha mandado bem pois a entrevista durou menos do que deveria pois o cara ficou sem perguntas. Depois fui correndo cortar o cabelo (o que parece uma piada de mal gosto), e levei o Lininho para passear já pensando no jantar com a Amanda.
Não tenho muitas palavras para descrever o jantar e admito que fiquei um pouco ansioso pois não sabia muito bem como seria foi a primeira vez que saímos de forma tão informal e formal ao mesmo tempo, mas passou logo que parei a moto. Conheci a mãe dela, uma fofa, e o padrasto que me olhou de baixo a cima com a justa postura de análise. Eu faria a mesma coisa rs. Ela estava linda com um vestido branco e a clássica maquiagem que realçava os olhos amandoados (sim, foi um trocadilho ruim). Ela estava Linda Linda Linda que não dava nem para disfarçar, mas eu acho que consegui (ou não). Dei abertura para o Uber conversar, até para quebrar um pouco qualquer possível torta de climão e foi de longe a viagem de Uber mais engraçada da minha vida a ponto de ela mandar a locutora de rádio e eu mandar o Silvião. O Uber chorou de rir, a gente também e acho que demos o tom de quem a gente é (e não é dó).
Chegamos no restaurante e a pizza era simplesmente maravilhosa. O vinho era ótimo. A sobremesa estava divina. Mas eu trocaria cada um deles por mais 1 ou 2 horas com ela.
Falamos bastante sobre nossas vidas e nos conhecemos melhor – só com surpresas boas e divertidas – e fizemos de um jantar despretensioso o que já considero talvez o melhor “encontro” da minha vida. Encontro entre aspas pois não tinha pretensão romântica, e apesar de ter sido um jantar não houve segundas intenções, apenas olhares profundos e interesse mutuo. A volta foi mais engraçada que a ida porque eu estava on fire e ela estava muito engraçada. Quando o the walking dead entrou na frente do carro e eu mandei na lata, o motorista já entrou na zoeira e chamou o zumbizão de Bob Marley que saiu da tumba. Foi risada de ponta a ponta para fechar uma noite inesquecível que precisou só de duas coisas: Eu e Ela.
Ainda não sei avaliar tudo o que senti e estou sentindo, mas cheguei em casa muito leve e ao mesmo tempo meio aéreo pensando na noite incrível que a gente teve. Eu já queria estar conversando com ela de novo 5 minutos depois que coloquei o pé em casa, mas é melhor eu segurar a emoção. Ou é melhor não. Enquanto eu não me decido, vou encerrar. Boa noite.