No manto da noite, falo ao luar que desenha,
Da profunda verdade que em meu peito se aninha,
O amor é qual estrela, em sua luz, me empenha,
Só floresce no solo, onde a liberdade reina.

É como o ar que respiro, tão livre e sem barreiras,
É no respeito mútuo que se instaura o lar,
Deixar quem amas voar, sem amarras ou fronteiras,
É, nesse bailar ao vento, que a gente aprende a amar.

Quando tu ris, amada, vejo estrelas em teus olhos,
E se choras, no entanto, cada lágrima é meu pesar,
Por ti, traço as estradas, enfrento todos os escolhos,
Pois amar-te é um chamado ao que posso sacrificar.

Esse amor, minha amada, não é prisão, é alforria,
É espaço para ser, crescer, sonhar, reinventar,
É dança que convida, e não demanda a coreografia,
É amar-te na distância, sem nunca te aprisionar.

Talvez amor seja o único, desse jeito tão aflito,
Que nos faz caminhar sobre espinhos, sem temer,
Sofre, sacrifica, tudo pelo teu infinito,
Porque amar, verdadeiramente, é te ver viver.

Esse amor, meu bem, é jardim de liberdade,
Onde florescem sonhos, ao ar do respeito, sem medida,
Então que saibas, amor, na mais pura verdade,
É no respeito que reside, a essência da vida

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