Minhas crenças estão desmoronando uma a uma, como um castelo de areia sendo levado por um vendaval em uma praia desolada. Elas são destruídas pelos fatos que se impõem, como um golpe poderoso desferido por um boxeador canhoto.
A crença que mais me machuca é a de que sou completo sem a pessoa que amo. Embora eu me sinta inteiro, é possível ser verdadeiramente feliz quando parece que perdemos uma parte de nós?
Ontem, ao dirigir para o consultório, fui surpreendido por uma música que adoro. Ela me lembrou do que estou sentindo e enviou uma mensagem triste que ressoa profundamente dentro de mim, como o sol que desapareceu. Não esperava que fosse tão difícil vê-la novamente e perceber que estou fora de contexto, incapaz de estar presente antes de resolver tudo isso.
Fechei os olhos e quase chorei, abraçando ela e sua lembrança em minha mente. Ela não tem culpa de eu ser tão emotivo. É a falta dela que me consome. É a saudade incurável do que vivíamos e que enchia meu coração de alegria.
Estou exausto, e hoje acordei pensando em partir. Felizmente, “Dig Down” sempre surge para me lembrar que às vezes precisamos cavar fundo para encontrar a fé. Fui surpreendido por uma mensagem dela que não esperava, mostrando preocupação com o que estou sentindo.
Só me levantarei quando conseguir colocar essa bagunça em ordem. Mas agora estou tão triste que não consigo fazer nada. Guardarei as lágrimas para amanhã, porque agora só há vazio e escuridão ao meu redor.