Depois de passar um tempo no piseiro brisando e já calibrado com alguns gorós, refleti a direção que estava tomando e optei por alguns ajustes. Não que eu não esteja gostando de quem eu sou, só senti que posso melhorar na questão da comunicação e a forma como eu me porto diante das situações que eu não gosto. Eu tinha algumas reações que considerava imaturas, como ficar em silêncio ou me afastar quando alguém faz algo que me incomoda.
A minha conclusão é que na imensa maioria dos casos era previsível e o meu incômodo estava relacionado a frustração. Há casos que foi a decisão mais sábia. Vou me ater ao primeiro.
O meu ponto está em “era previsível”. Se era previsível, pq eu já não atuo, alinho e converso antes ? Eu consigo sentir a tensão e o risco muito antes de acontecer.
Não sei se é um dom que eu posso ostentar ou se é uma obviedade, sei que não faz mal algum prevenir uma frustração.
Ninguém precisa virar todas as cartas do baralho na mesa, pois assim o jogo não teria graça. Mas as regras precisam ser claras e bem definidas para nortear quem joga. Eu preciso saber que tipo de jogo estou entrando. É um jogo de blefe ?! Então to fora. É um jogo de estratégia ? Então estou dentro. Mas para isso, preciso saber as regras antes de entrar ao invés de especular. Se uma pergunta machucar, significa que você já tem a sua resposta.