No caminho tinha uma pedra e é uma pedra que eu coloquei. Na verdade ela entrou no caminho como consequência dos meus atos e escolhas. Isso é parte tanto do caminho quanto do processo de aprendizado.
Não se precisa fazer algo de forma proposital, basta tomar decisões aqui e ali para sair da sua própria zona de conforto que as consequências vem – e nem sempre elas são ruins, diga-se de passagem.

Estou em uma maré de consequências ruins por decisões ou ações que tomei recentemente e estou encarando com cabeça erguida as situações em que me coloco. Só não vou ser hipócrita de dizer que elas não machucam e que consigo ignorá-las. Não sou um cubo de gelo e definitivamente não tenho sangue de barata – sou descendente de Italiano, então já viu.
Hoje e ontem foram dias de colher consequências em diversas frentes das quais tomei decisões importantes ou agi. Hoje passei o dia todo discutindo com a Alê sobre divisão de bens e foi um dia muito triste para ouvir coisas absurdas – especialmente em um momento em que estou com a auto estima baixa. Tecnicamente eu sou o cara mais filho da puta do mundo por escolher não insistir em um relacionamento que me faz mal e que, além disso, fui motivado por querer putanhar por aí.
Normalmente eu sou o cara que retruca e briga até pelo meu perfil falastrão, especialmente em situações onde me sinto injustiçado, mas dessa vez optei pelo silêncio. Eu não tenho porque gastar energia para justificar algo que é muito mais uma crença para massagear o próprio ego – tentando evitar uma autocrítica – do que algo factível. Até porque não tenho saco nem idade para ficar perdendo tempo com putaria. Meu foco é família e encontrar alguém com quem possa encarar essa aventura chamada vida que é boa e ruim ao mesmo tempo. Não vou deixar de dormir por causa dessa treta, mas admito que fico triste de ela me enxergar assim – nem parece que conviveu comigo por 3 anos.

Outra coisa que pegou para mim, mais especificamente ontem, foi perceber que não sou prioridade e que existe, como meu pai diz, muito boi na linha. Eu não sou inocente, nem bobo e eu tenho um bom senso dentro do razoável com pitadas generosas de ousadia quando eu acho que vale a pena ousar por um motivo maior. Ontem eu percebi que deu a quota e o bom senso bateu no sininho do alerta – já estaria passando do ponto para mim mesmo. Por mais que eu esteja encantado com o que sinto – que passa pela esfera do racional e entende a complexidade do que isso significa – não ser prioridade é um sinal compreensível mas decepcionante. Não vale a pena insistir naquilo que não é recíproco pelo mesmo motivo que não vale a pena dançar uma valsa descompassada só porque eu quero dançar e o meu par não.
Eu fico triste por demorar para entender os sinais mas tenho maturidade para entender qual é o meu lugar. As portas vão ficar abertas e eu já mostrei quem eu sou, para o que vim e a que estou disposto. É uma pena, mas é o que é. Não vou deixar de ser romântico e muito menos escrever o que sinto por causa disso.

Por fim, tenho um teste para o Itau amanhã e estou terminando ele hoje. Espero que ele fique pronto a tempo de mostrar para o gestor, então vou focar nisso.
Admito que estou bem decepcionado com muita coisa e que se não fosse a minha mãe, eu já teria ido embora. Espero que as coisas melhorem nos próximos dias, mas se não melhorarem a gente segue lutando. ¯\_(ツ)_/¯

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