Ontem não teve post e o motivo foi simples: o começo do fim do meu casamento. Não é o começo exatamente, mas o verdadeiro estopim que transforma qualquer alternativa em uma: O término.

Romper relacionamentos nunca foi tarefa fácil, e de longe sou uma pessoa com zero maestria na arte: eu sempre tento achar uma gota de esperança onde talvez não exista simplesmente nada. Quando se trata de casamento a coisa fica ainda mais complicada porque envolve mais família, mais eventos e mais complicações. Mas faz sentido desistir de ser feliz por causa dessas coisas ? Faz sentido insistir aonde o amor foi ferido de forma fatal ?
A resposta óbvia do leitor é Não. Mas a resposta é mais fácil no texto do que na realidade.

Não tem sido fácil manter a linha de diálogo na direção correta mantendo a paz. O tom bélico costuma ganhar força quando não se tem alternativa diante de uma situação que se impõe: A zona de conforto parece um animal agressivo quando ameaçada.

Não existe conforto na tristeza. Não existe conforto na solidão. Não existe conforto quando o coração parece vazio.

O começo do fim foi fechar a linha de dialogo mesmo depois de externar o desejo de encerrar algo que está mais destruindo do que revitalizando. Não deixei espaço para esperança de mudanças, pq não acredito mais nelas e fazer isso seria permitir que minha empatia fale mais alto do que minha tristeza. Não vai falar e eu consigo colocar todos os motivos que me fizeram chegar onde estou agora.

O fim, parte 1, pq ainda tem alguma coisa para sangrar até efetivamente se encerrar. Ninguém sai ileso a um término.

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