Hoje terminei de assistir um anime muito bom chamado Yasuke, a história do único samurai negro do Japão. Naturalmente por ser um animê tem varias viagens, mas a história de Yasuke é real e é mais uma entre tantas daquela ilha que gosto tanto.

Comecei falando de Yasuke pq é um guerreiro, e apesar de eu só brincar de batalhas na vida real – felizmente o mundo é pacifico para eu não precisar colocar a prova minhas capacidades – a força que um guerreiro precisa tem sido mais presente na minha vida e tem persistido em mim por mais tempo que o habitual. A minha batalha nesse momento é a de manter a calma diante de uma situação tão adversa que é deixar de amar alguém e querer se separar – pode parecer sem sentido, mas ter a calma e o vigor em um momento como esse ajuda bastante.
Ontem, aceitando a sugestão que recebi na terapia, puxei a conversa com a Alê sobre um balanço do nosso casamento. Não aconteceu da melhor forma pois foi como uma consequência de uma forçada de barra dela. Ela ficou frustrada pq não fui receptivo e tive que falar que antes de qualquer coisa precisamos conversar sobre o nosso casamento e fazer um balanço. Daí vem as perólas: “Eu também acho, mas eu não tenho abertura para isso” – quer dizer, para me propor sexo na gruta ou me pedir massagem existe abertura, para conversar sobre o casamento não?!
Refutei imediatamente esse argumento: “Não existe abertura para o que você está tentando – fingir que está tudo bem e me ganhar em uma noite de prazer sabendo que está tudo cagado. SEMPRE teve abertura para conversarmos sobre nós e eu já falei isso tantas vezes que já perdi as contas”.

Fiquei, como bom crítico de mim mesmo, pensando se realmente não dei abertura para conversar, e percebi que o problema é que ela NUNCA tocou no assunto para falar de nós de forma conjunta. Ela fala de MIM de forma isolada com críticas pq não faço o que ela quer, como ela quer, mas nunca de nós como casal.
Percebi que é uma narrativa falaciosa – algo parecido com a falácia do espantalho – e que na verdade eu acho que ela está com medo. Pois bem, eu também estou, mas não vou viver infeliz pq tenho medo de mudar e seguir em frente.

Enfim, depois que eu joguei esse balde de água fria, tirando essa falácia da frente, ela começou a scrollar reels e me ignorar – algo parecido com o que um adolescente de 15 anos faria na minha opinião – e tirou qualquer tesão de continuar a conversa.

Hoje depois de passar a tarde sozinho em casa fui para a casa da minha madrinha pois ela está completando 78 anos – muito bem vividos e ela nem parece ter 70, quanto mais imaginar que está mais perto dos 80. Minha mãe, como sempre, foi quem me percebeu e perguntou se eu estava estressado: e eu estava. Ela não quis entrar no assunto, mas me fez um carinho e falou o famoso “não fica assim não, filho”. Aqui abro um parênteses sobre como é bom lembrar o papel da mãe nessas horas. Ter esse carinho com o momento que estou passado. Depois de um ano que cuidei dela, foi bom ter ela cuidando de mim, mesmo que fosse 1 min.

Enfim, a noite acabou bem com o Karaoke e minha família que é incrível. Somos sub celebridades no instagram da modelete da minha prima e as pessoas clamam por videos das nossas festas pq todo mundo é tão leve e divertido naquele lugar, que o pessoal do instagram queria estar com a gente – e todo ano vem um ou outro X para as nossas festas só para conhecer e saem ainda mais encantados.

Vi meu pai também e pude conversar com ele um pouco, mas eu não estava boa companhia e disse que iria para a Serra na segunda falar com ele melhor. Então vou deixar para depois a conversa com ele.

Amanhã tem liberdade assistir o Anderson se apresentar e comer umas guloseimas aleatórias por lá. Faz tempo que não vou em festividades orientais, e vou aproveitar esse momento de espírito tranquilo para aproveitar isso.

Amanhã continuo a saga. Fiquem bem como eu estou 🙂

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