Eu sou muito voltado para fora e gosto de externar sentimentos, sejam eles bons ou ruins. Hoje, deixei eles lá dentro. Na verdade externei através de música e treino, mas mantive minha boca a maior parte do tempo fechada. Para mim, que devia ser radialista ao invés de programador e falo mais que papagaio, é um baita desafio.
Treinei cerca de 5 formas que precisava lapidar da minha última graduação no Wushu (kung fu), e um pouco de lança e sabre simples – meus vizinhos devem achar engraçado. Enfim, Toda vez que eu treino eu sinto que tenho muito ainda para expandir. Que não estou nem a 20% da minha capacidade, explosão, concentração e etc…e isso é bom. Sinto que existe um bloqueio, e que quando eu o encontrar vou conseguir atingir meus objetivos com as artes marciais.
De tarde resolvi tocar algumas músicas, e estou MUITO romântico ultimamente. O ápice foi Kiss me do Sixpence None The Richer, depois dela dei por encerrada a sessão coração apertado porque estava demais.
Apesar de parecer ruim, ter me fechado um pouco para refletir é o caminho natural na trajetória que escolhi. Comecei com as redes sociais, em externar tudo o que estava sentindo, e agora é hora de reter um pouco e entender o que é essa bomba atômica que eu tenho no peito. Sinto como se estivesse prestes a resolver um grande enigma e que isso pode me levar para um lugar onde nunca estive antes. Tenho certeza que já falei isso, mas agora, depois de tantas mudanças, fica claro que estou muito perto de me entender como eu gostaria, de confiar em mim como eu gostaria e de entregar tudo aquilo que eu sei que posso entregar. Tenho muitos obstáculos pela frente, mas tenho uma grande aliada ao meu lado: a minha fé.
É ela que tem ajudado a segurar a ansiedade, porque o último nó é sempre aquele mais chatinho, mais trabalhoso. Estou em paz desatando ele, e é isso que importa.