Foi tão super que estou escrevendo o texto na sexta de madrugada. Cai da cama para a terapia já que ontem a madrugada foi longa. Como sempre o ponto alto da minha semana foi falar com a minha terapeuta sobre as coisas que tenho pensado e ouvir a leitura dela disso tudo. Gosto também de jogar conversa fora com ela porque tenho a impressão de que pensamos parecido sobre muita coisa, e acabamos misturando terapia com bate papo aleatório. Gosto também de descobrir coisas da vida dela porque aguça meu lado curió e porque ela é uma pessoa interessante – sem segunda intenções. Ela nunca se recusou a responder uma pergunta minha, mas eu gosto mesmo quando ela solta as coisas de graça – tipo sorvete de pipoca 🥴.
Um dia vou dedicar um post inteiro para ela, até porque ela é a única que sabe que essa joça existe e vem futricar aqui de vez em quando. To te vendo viu! (mentira)
Levei dona Regina no dentista e foi legal como sempre poder estar com ela em mais uma descoberta boa – os problemas que ela achou que eram gigantes são bem mais simples e provavelmente em breve ela vai poder voltar a não ter vergonha de sorrir porque ficou banguela 😂. Fomos no Mercado e para variar fiz ela passar vergonha – o que a internet vê é 1% da quantidade de bobeira que eu faço.
Estou bem focado no trabalho, embalado por todo tipo de música que se pode imaginar: Do POP Rock Brasileiro ao eletrônico. Aliás, programar ou fazer qualquer coisa relacionada a foco ouvindo música eletrônica é bom demais. As batidas criam uma espécie de ritmo que de alguma forma funciona para escrever código, bater em saco de pancada, fritar bife e etc. Hoje, nesse pique, reescrevi só a parte mais importante do app da empresa que trabalho porque o código era insustentável. Saudades que eu estava de pegar um pepino alado desses e dar vazão.
Estou com muita vontade de voltar a tocar violão e guitarra. Amanhã, que na verdade é hoje, se der um tempinho, vou montar a pedaleira e fazer uma graça. As músicas?! Green Day, Foo Fighter, Muse e tudo aquilo que faz barulho para deixar o vizinho pistola. Como dizia meu professor “teu negócio é a posição de ataque na guita”. Concordo com ele.
Dentro de mim, tenho refletido muito sobre um estado mental específico que acontece em momentos muito específicos. As vezes ele aparece quando estou programando, as vezes quando estou pilotando a moto, as vezes quando estou lutando, as vezes quando estou escrevendo e por aí vai. É um estado de foco, quase uma transe, no qual estou 100% ali e estou dando o meu melhor naturalmente. Os pensamentos e o corpo fluem de forma muito relaxada, e as ações são quase cirúrgicas. Quero entender como gerar esse “momentum” em mim de forma consciente. Eu acredito que entender isso talvez seja o caminho para muita coisa que sei que preciso melhorar. De qualquer forma, estou sem pressa porque sinto que tenho sido melhor, um dia de cada vez. E assim vamos seguindo…