É assim que eu chamo o meu dia da semana predileto…depois de todos os outros dias.
Brincadeiras a parte, minhas terças começam muito cedo com minha reunião diária com o time da Croácia às 7 da manhã, que é o mesmo horário que meu Sifu (pai/professor em cantonês) chega para me dar aula. Treino bom, basicamente funcional e luta, apesar de uma lesão chata no meu ombro esquerdo – e só eu e Deus sabemos como odeio estar lesionado.
Como toda super terça, reuniões infinitas, pouca produção, Argentina dando um baile na Croácia, para a tristeza do meu time que lá reside. Ainda fui na academia fritar as pernas as 17h e vôlei as 20h.
Super terça!
Emocionalmente, a super terça foi boa. Tenho a impressão de que a maturidade consegue tirar um pouco daquela ansiedade que faz uma pessoa parecer emocionada demais. Tenho controlado bem minhas emoções e vontades, mas não tenho deixado de falar genuinamente o que sinto de forma espontânea. Só tenho filtrado melhor “o que” e “quando” com uma pitada de “como”. Tenho degustado melhor minhas emoções assim, e raramente me arrependo das coisas que disse ou que fiz.
Traduzindo isso na prática para sair do bla bla bla: matei a saudade que estava me matando do meu amigo – jogamos ontem call of duty online e nos divertimos MUITO, parece que voltei aos meus 15 anos quando adentrávamos madrugada à dentro jogando online. Também falei com minha amiga os assuntos mais aleatórios do mundo – que honestamente são os melhores. Gosto da conexão que eu tenho com os dois e não me interessa se é recíproca, me interessa que eu gosto. Eu sei manter a distância dentro dos limites que me são concedidos nos dois casos. Essa valsa se chama relacionamento humano e eu sei dançar, mesmo com alguns passos mais complexos ou ousados.
Tenho mais coisa para pensar, mas vou deixar para amanhã pq hoje foi a super terça e já fiz muito, principalmente por mim.
Esse post é para representar o dia 13 de dezembro, mas acabei me atrasando por causa de uma moça chamada Wandinha. 😆